domingo, 12 de abril de 2009

*A espera do milagre da vida!




Em nosso blog, procuramos compartilhar nossas experiências em Deus como mães. Eu e a Magridt não passamos pela experiência de infertilidade, porém, entendemos que tivemos filhos no tempo que Deus preparou para nós.

Diante disso, senti o desejo de escrever um artigo sobre o tempo de Deus para nós assumirmos o papel de pais no Reino.

Um dos sonhos de todo casal é gerar filhos, para a mulher, conceber e dar a luz a um filho é maravilhoso e inexplicável e para o homem o orgulho de ser papai.

Toda mulher quer ter a experiência de ser mãe, poder gerar um filho no seu ventre, sentir mexer
e ouvir as batidas do coraçãozinho do bebê.

Em nossos dias, a infertilidade é um dos temas que mais preocupam os casais que querem realizar esse sonho.

Para pesquisadores tudo tem uma explicação, ou seja, a mulher ou o homem tem algum problema que impede uma gravidez. Como por exemplo:

-Fator Turbário

-Fator Ovulatório

-Fator Uterino
-Fator Cervical

-Fatores Imunológicos

-A Endometriose

-Fator Masculino (Doenças genéticas, traumatismo testicular, varicocele, vasectomia, seqüela de drogas lícitas, infecção sexualmente transmissível, complicações da caxumba, entre outros, devem ser avaliados).

Obtenha todos os detalhes dos problemas acima acessando:

http://www.fertil.med.br/index_arquivos/Page392.htm

Para o homem todos estes fatores podem impedir uma gravidez, tão desejada, mas, podemos relatar a vontade e o tempo de Deus para um casal ter filhos, a partir do momento que suas vidas estão totalmente entregue a Deus.

A bíblia diz em Eclesiastes 3, tudo tem seu tempo determinado, há tempo para tudo o que há debaixo do céu.

Sei que o desejo de ter filhos é um sentimento forte, ainda mais quando vemos nossos parentes e amigos dando a noticia de uma gravidez, com isso, parece que aumenta mais ainda esse desejo.

Quem nunca ouviu uma história assim? Uma mulher que não podia engravidar e Deus preparou o momento certo, a hora certa para que fizesse tratamento, dando todos os medicamentos, preparando os médicos e abrindo todo o caminho que deveria seguir e após isso, engravidou.

Por outro lado, conheço uma história onde a mulher e o homem tinham problemas, jamais ela poderia engravidar. Fizeram exames que comprovaram a infertilidade de ambos e era algo impossível para os médicos, mas, totalmente possível para Deus. Quando eles menos esperavam, ou seja, no tempo de Deus, ela estava grávida e sem nenhum tratamento.

Vários casos onde o homem ou a mulher era estéril, mas não perderam sua fé, continuaram crendo no impossível e Deus deu o previlégio de realizarem o sonho de serem pais.

Com esse artigo, quero gerar fé e encorajar mulheres que ainda não conseguiram engravidar a se tornarem cheias de fé, confiando nas promessas de Deus e acreditar no tempo que o Pai preparou para cada uma.

Podemos ver várias histórias onde pessoas que tinham algum problema e não podiam ter filhos, mas no tempo de Deus puderam realizar esse sonho.

Na bíblia histórias nos revelam que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo que pedimos ou pensamos, tudo está debaixo da vontade Dele e tudo tem seu tempo.

Na vida de Sara


O poder de Deus em dar um filho a Sara, ela era estéril e velha em idade, mas foi o tempo de Deus para sua vida. Foi um tempo determinado pelo Senhor.

(Gênesis 11:30) - E Sarai foi estéril, não tinha filhos.

(Gênesis 17:17) - Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos?

(Gênesis 17:21) - A minha aliança, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara dará à luz neste tempo determinado, no ano seguinte.

Na vida de Raquel

Raquel queria muito ter filhos, mas também era estéril, sempre pedia filhos para Deus, pois Lia sua irmã já tinha dado muitos filhos a Jacó.

(Gênesis 29:31) - Vendo, pois, o SENHOR que Lia era desprezada, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril.

(Gênesis 30:22) - E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre.

Na vida de Ana


Ana queria muito ter filhos, ela orava e chorava muito ao ponto de Eli, achar que estava embriagada. A vida de Ana estava totalmante entregue nas maos do Senhor, pois Deus tinha “cerrado sua madre”, estava sendo feita a vontade de Deus na vida dela.

Mais tarde, no tempo do Senhor, Ana concebeu e deu a luz a Samuel e mais tres filhos.

(I Samuel 1:20) - E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao SENHOR.

(I Samuel 2:21) - Visitou, pois, o SENHOR a Ana, que concebeu, e deu à luz três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR.

Através destas histórias podemos ver o desespero destas mulheres em não poder conceber e dar a luz. Elas tinham vidas entregues nas mãos de Deus, o Pai cuidava delas, sabia de todos seus sentimento e vontades, mas, não desistiram de orar e pedir a Deus o que elas mais queriam.

Tiveram fé, acreditavam que somente Deus poderia dar filhos a elas no tempo que Ele preparou para cada uma.

Essas mulheres precisam ser exemplo de fé e total entrega de suas vidas à Deus, para nós, pois creio que Deus está nos preparando para no seu tempo nos dar filhos e assim podermos desfrutar desse momento especial, que é gerar um filho.

Muitas vezes Deus proporciona a cura pelas mãos da ciência, muitas vezes, Ele agracia com um milagre, simplismente pela graça ou através da fé em oração. Mas o fato é que com problemas de infertilidade ou não todas nós estamos sujeitas ao tempo e a vontade de Deus.

O que não podemos é perder a fé e a confiança em Deus que no tempo certo ele nos dará sua herança, ou seja, filhos.



sábado, 4 de abril de 2009

*Medo da dor de parto, sentir ou não sentir?


por Magridt Gollnick Luz




Quando pensamos no nascimento de um filho, uma das primeiras coisas que nos atemorizam é a dor de parto. A dor do parto é algo vivenciado pela mulher desde a criação do mundo, uma vez que Eva foi a primeira a senti-la.
Originalmente, não era vontade de Deus que a mulher sentisse essa dor, mas devido ao pecado, essa maldição foi lançada sobre a humanidade:

“Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua concepção; com dor terás filhos;” Gn3.16

Desde então, é assim em meio à dores que a humanidade tem nascido. 
Mas é possível sim ter um parto prazeroso mandando para bem longe o medo da dor, e não falo de intervenção médica por meio de anestesia, ou do uso de outros meios como o parto cesária, falo de algo natural, e sem nenhuma intervenção: a nossa fé.

 “ Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Is 53.4-6


Como mulheres já não precisamos continuar a ser atormentadas com medo da dor de parto. Basta alcançarmos a fé necessária para isto.

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; “ Gálatas 3:13

"Por isso não tema, pois estou com você;
não tenha medo, pois sou o seu Deus.
Eu o fortalecerei e o ajudarei;
eu o segurarei
com a minha mão direita vitoriosa."

Isaías 41:10

Renunciar ao medo da dor do parto é algo que pode ser feito por toda parturiente cristã, para que esse momento tão lindo do nascimento de seus filhos resgate o propósito inicial de Deus.

Parto sem medo e até mesmo sem a sensação da dor propriamente dita é possível sim! Sou testemunha viva disso, vivenciei essa experiência no parto de meu filho. 

Esse resultado foi alcançado com a soma de alguns fatores indispensáveis: muita fé, determinação, e total confiança em Deus.

Foram 9 meses de preparação, física, psicológica e espiritual. 
 A partir do momento que descobri que gerava uma vida, procurei zelar pelas minhas responsabilidades de futura mamãe, para que eu fizesse o melhor, não como para mim, mas como para Deus.

Procurei cuidar do meu corpo, da alimentação, da saúde do bebê, fiz o pré-natal e exames, tomei vitaminas, procurei me exercitar.

Comuniquei a família e amigos que a partir daquele momento, problemas e notícias ruins deveriam passar longe de mim, pois todo o emocional da gestante passa para o bebê, e ele sente tudo o que a mãe sofre.

Minha prioridade passou a ser o cuidado com a benção que Deus me dera. A maternidade passou a ser meu ministério, por tempo indeterminado, até quando Deus queira me usar exclusivamente nele.

Agitação, preocupação, discussão, situações de tensão e estress, correria, ativismo, passaram a ser evitados.

Calma, tranqüilidade, paz, pensamentos positivos, alegria, bem estar, foi tudo o que procurei sentir naqueles 9 meses. Costumava dizer que estava literalmente “chocando em meu doce ninho".

E o espirito, também estava sempre sendo alimentado, o que fortalecia ainda mais o físico e o psicológico. 
A minha maior inspiração, para o momento do parto, foi o nascimento de Jesus:

“A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.“ 

Lc2.5-7

O nascimento do meu filho se aproximava e quando orava ao Senhor sobre o dia tão esperado, sempre vinha em minha mente o nascimento do próprio filho de Deus: Jesus! 

Eu tinha um grande sonho de poder trazer meu filho ao mundo da mesma forma que Jesus nasceu, com um parto natural. Embora seja do Senhor  a última palavra.

Então eu orava pedindo que se cumprisse a vontade do Senhor e se possível que fosse assim como eu estava pedindo. 

Me emociono em lembrar da fé que invadia meu ser naquele momento , como se eu pudesse deslumbrar Deus respondendo minha oração com um diálogo onde Ele diria:
 “ Bem minha filha, o meu primogênito nasceu conforme conta a Bíblia em Lucas 2.5-7. Não vejo melhor forma!”

Realmente o nascimento de Jesus me inspirou e fortaleceu, pois cada vez que pensava em ficar com medo ou com qualquer sentimento de dúvida, lembrava de Maria ali naquele estábulo. Tudo o que ela tinha era José ao seu lado e a presença de Deus. Não haviam, médicos, enfermeiras, instrumentos, nem medicamentos, não havia nada! E nada disso foi necessário, pois o filho de Deus nasceu da maneira mais natural possível, da maneira original, assim como Deus inventou o parto. Um Parto Natural, foi esse o parto que Maria teve.

Desde os anos 80, com a popularização das questões ecológicas, e com os movimentos de resgate de uma vida mais saudável, natural e espiritualizada, muitas mulheres passaram a optar pelo "Parto Natural", sem intervenções, sem anestesia e domiciliar em muitos casos. É o parto onde o médico simplesmente acompanha . É o parto normal sem intervenções como anestesias, episiotomia e indução. O ritmo e o tempo da mulher e do bebê são respeitados e a mulher tem liberdade para se movimentar e fazer aquilo que seu corpo lhe pede. A recuperação é rápida. 

Desejei e optei para mim ter esse tipo de parto!

Gostaria de falar um pouco como funciona em nossa cabeça a relação MEDO X DOR .
Digo "nossa cabeça" pois tudo depende dela, se estamos calmas, seguras, confiantes, nosso cérebro envia mensagens para que sejam produzidos anestésicos naturais. O anestésico natural para o trabalho de parto é a ocitocina e as endorfinas, hormônios produzidos pelo organismo da mulher.

Uma vez produzindo esses hormônios, é possível sentir sensações de prazer ao dar a luz ao invés de dor intensa.

Infelizmente a inibição da produção de endorfina, pode ser gerado pelo estado psicológico da gestante no momento do trabalho de parto. Nervosismo, ansiedade, medo, constrangimento, tudo isso pode bloquear a produção dos anestésicos naturais. 
Ter medo gera tensão, tensão aumenta a intensidade da dor e, principalmente, a percepção que a pessoa sob situação de medo e tensão tem da dor. Mais dor, mais medo. Mais medo, mais tensão. Ou seja, um ciclo vicioso que conhecemos como ciclo 'medo-tensão-dor', em que uma coisa vai retroalimentando a outra. 

Isso tudo resulta num trabalho de parto com dor extrema, ou até na interrupção do desenvolvimento do trabalho de parto, necessitando o uso da cesariana.

A liberação da ocitocina é inibida por influências diretas: 


• Medo e ansiedade.
• Injeções anestésicas, que fazem “dormir” as áreas sensíveis à ocitocina.
•“Inundação” dos locais receptores por doses exógenas de ocitocina( artificial)   que reduzem a sensibilidade a ocitocina endógena.
• Episiotomia - reduz o estiramento do períneo.
• Separação da mãe e do bebê, com a perda resultante de contato pele com pele.


E influências indiretas:


• Crenças e atitudes, que podem levar à vergonha, embaraço.
• Lembranças, ex.: abuso sexual anterior - levando ao medo e à ansiedade.

Outro fator decisivo para o trabalho de parto transcorrer normalmente, é respeitar o tempo do bebê para nascer, uma vez que quando ele está pronto, seus próprios pulmões enviam substâncias para a mãe avisando de que o trabalho de parto deve iniciar, e o organismo da mãe juntamente com a ajuda do bebê se encarregam de todo o processo naturalmente. 

Hoje em dia propagou-se uma falsa informação de que o período máximo para o nascimento de um bebê, é de 40 semanas, quando na verdade o período para o nascimento varia entre 38 à 42 semanas, sendo que as 40 semanas são um meio termo entre as 38 e as 42 semanas. Ou seja as 40 semanas são apenas a data “provável” de parto, podendo ser 2 semanas antes, ou 2 semanas depois. 
Não há motivo para tanto alarde, entre mães, achando que seus bebês estão “passando da hora”, e médicos apressando mães para uma “lucrativa” cesariana. 
É muito comum encontrar gestantes dizendo: “já estou com 39 ou 40 semanas e ainda não tive contração, acho que vou ter que induzir o parto ou fazer cesariana”. Pensamento este totalmente incabível e próprio da desinformação de muitas gestantes.

Tecnicamente não existe falta de dilatação em mulheres normais. Ela só não acontece quando o médico não espera o tempo suficiente. 
Como já explicado aqui no artigo “Mitos e Fatos sobre o parto normal”, mesmo depois das 42 semanas, se forem feitos todos os exames que comprovem o bem estar fetal, não há motivos para preocupação. 
O importante é o bom pré-natal. Mas esta informação tem mais haver com conseguir chegar a ter um parto normal, antes que o médico interrompa a gestação.

Mas voltando ao tema, posso definir que o parto sem medo é um conjunto de vários fatores que precisam ser trabalhados durante os 9 meses.

No meu caso como já descrevi, foi a união do preparo físico, do psicológico e sobre tudo a confiança em Deus.

No dia do nascimento de meu filho senti, a presença de Deus de uma maneira muito forte e a alegria do Senhor foi a minha força, como já descrevi no “Relato de parto do Mikhael” aqui no blog, sugiro que leiam!

Precisei também estar firme em meus propósitos, para não deixar o sistema de saúde me intimidar, pois todo o ambiente hospitalar, médicos, enfermeiras, correria, luz forte, gritos de outras parturientes, são coisas que deixam qualquer mulher nervosa e "travada" às vésperas de ganhar seu neném. E aí já sabe, se “travar”, trava tudo mesmo, o trabalho de parto para, e aí vem a famosa desculpa: “não teve dilatação”. Mas não teve dilatação porque os hormônios(ocitocina) que provocam a dilatação pararam de ser produzidos pelo cérebro devido a situação de estresse!

Era para evitar uma possível situação dessas, que eu particularmente preferia ter tido um Parto Domiciliar, como também expliquei no Relato de Parto, pois existe calma maior que em nosso próprio lar, onde eu poderia por exemplo, dar a luz ao som de minha música preferida, com o cheirinho da minha cama, e junto daqueles que amo? Sem correria, sem intervenções, sem regras hostis, e no máximo com um profissional da saúde para me assistir. 

Esse é o Parto Domiciliar, que também não deixa de ser um Parto Natural, ou seja é o parto que Eva e suas descendentes tiveram, até o surgimento das maternidades! É um parto que naturalmente a grande maioria das mulheres podem ter o privilégio de viver.

Não vou ser hipócrita dizendo que não senti absolutamente nada durante o parto, porque graças a Deus senti todas as maravilhosas sensações, passo a passo. Cada contração, a cada uma sabia que era uma a menos para a chegada de meu bebê, sentia meu corpo abrindo passagem para o bebê, senti o bebê coroando, e por fim ele nascendo. Senti tudo! foi desconfortável? Foi! Assim como com qualquer nova situação na vida, a qual não estamos acostumadas. Mas em nenhum momento a dor ou o medo me dominaram, em todo o tempo eu estive no controle de meu corpo, e de minha mente. 
Se deixarmos, a dor vem com tudo, e  toma conta mesmo! Mas não foi assim, o que sobressaiu foram as sensações, a concentração no fato de que em mais um pouquinho de tempo, eu estaria com meu bebê. Tudo isso ajudou muito!

Não posso deixar de citar, algo que também foi fundamental para o desfecho: 
O uso das Técnicas Naturais para diminuição da dor de parto. São os banhos quentes (mesmo na maternidade), o uso da Bola Suiça, as massagens do companheiro (meu amado Michel), e caminhar muito! Tudo isso só foi possível porque escolhi uma maternidade que usa o princípio do Parto Humanizado, aquele onde o ritmo da mulher é respeitado, e ela protagoniza seu parto.

Por tanto, é importante verificar a visão da maternidade escolhida para ter seu bebê, pois certos procedimentos de rotina como ficar deitada numa cama, induzir o parto, estourar a bolsa, não ter liberdade para ingerir líquidos, se movimentar, ou ter que ficar afastada do companheiro, são grandes inibidores do trabalho de parto.

Quero falar um pouco acerca dos métodos Farmacológicos para alívio da dor em trabalho de parto, as anestesias. Elas são assim chamadas farmacológicas porque utilizam alguma droga, ou fármaco.

A anestesia pode apresentar a vantagem da inibição da dor, mas também tem suas desvantagens. Aos meus olhos a primeira delas é a de que a anestesia, utiliza nada menos que drogas. Drogas estas que dopam a mãe e que sempre acabam sendo passadas também para o bebê. 
As conseqüências observadas são várias, a mãe não sente dor, mas em contrapartida, muitas vezes não consegue nem mesmo fazer força durante o parto, pois fica sem a sensibilidade, devido o efeito da anestesia, o que resulta muitas vezes no uso do fórceps, ou até mesmo da cesariana. 

Essas drogas podem tornar mais lenta a fase inicial do trabalho de parto. Outra incidência, é o recém nascido, nascer como que dopado, pois essas drogas podem deprimir (tornar mais lenta) a respiração e outras funções da criança após o nascimento. Com dificuldades para respirar, e outros danos que as drogas analgésicas causam, o recém nascido acaba indo direto para incubadora. 
Muitas alterações internas ocorrem à medida que o recém- nascido se ajusta rapidamente de uma vida totalmente dependente da mãe para uma vida independente. Um recém-nascido sedado por analgésicos potentes pode ser menos capaz de ajustar-se à essas alterações.

Enfim, acredito que a anestesia está para o trabalho de parto assim como a cesariana está para o parto, ou seja, os dois tipos de intervenção devem ser usados apenas quando há necessidade, devido a risco de vida ou doenças que impeçam um parto natural. 

Toda intervenção médica tem suas vantagens, quando usadas para salvar vidas e tem suas desvantagens quando usadas em mulheres normais e saudáveis apenas por uma questão de capricho.

A “febre” da cesariana desnecessária tem se espalhado, assim como a nova “febre” das anestesias desnecessárias também. (E quem sofre com esses caprichos no final das contas é o indefeso bebê.)

Tantos sofrimentos pós parto poderiam ser evitados para mãe e bebê, se fosse escolhido o caminho mais lógico e natural para se ter filhos. A dificuldade na amamentação, o leite que não desce, cólicas no bebê, e muitos outros inconvenientes são conseqüências de induções de parto, cesarianas, anestesia desnecessárias e outras intervenções.

Prejuízos físicos e emocionais gerados por decisões aparentemente tão simples como  optar por cesariana ou anestesia apenas por capricho e não por necessidade.

Extraí um texto do livro “O início da jornada” de Rick Joyner que trás algo interessante:

“A ciência comprova que a qualidade de um nascimento pode poderosamente afetar nossas vidas para sempre. Quando um procedimento de parto descrito por “anestesie e puxe” foi implantado- em que se drogava a mãe e puxava o bebê- nasceu a geração que cresceu na década de 1960 e 1970 e lançou uma cultura impregnada de drogas que varreu o mundo. “ (Pagina 15)

Toda a ação tem sua reação, que possamos escolher o melhor para nossos filhos e seus futuros. Deus nos deu essa responsabilidade. Vamos lembrar o que Jesus nos ensinou, sobre a questão de que viemos ao mundo para servir e não para sermos servidos. O nascimento de um filho, é um momento onde estamos servindo a uma nova vida com nossa própria vida. Que não nos apossemos de tecnologias e intervenções, apenas para suprir nossos medos e caprichos, tornando-nos egoístas e pensando primeiro em nós.

“Quanto maior o poder de escolha, maior o potencial de se escolher incorretamente, mas também maior o potencial de uma obediência vinda do coração para com Deus, para aqueles que sabem escolher corretamente.” (Rick Joyner)

Que Jesus nos inspire com seu nascimento, vida e morte na cruz a termos partos responsáveis lindos e sem medo!







Eu sou Magridt Gollnick da Luz e esse é o Blog Mães no Reino.
A reprodução deste conteúdo é permitida, desde que sejam mencionados os devidos créditos a autoria e fonte.

Referência usada: www.amigasdoparto.org.br


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