quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Documentário discute parto normal, cesárea e nascimento 'humanizado'


Cena do documentário 'O renascimento do parto', que estreia nesta sexta em SP (Foto: Divulgação)
Cena do documentário 'O renascimento do parto', que estreia nesta sexta-feira em SP (Foto: Divulgação)


O aumento no número de cesarianas no Brasil, que já chegam a 52% do total de nascimentos, e os benefícios do parto normal em casa ou no hospital são temas do documentário "O renascimento do parto", de Érica de Paula e Eduardo Chauvet, cuja estreia no país ocorre a partir desta sexta-feira (9).

O aumento no número de cesarianas no Brasil, que já chegam a 52% do total de nascimentos, e os benefícios do parto normal em casa ou no hospital são temas do documentário "O renascimento do parto", de Érica de Paula e Eduardo Chauvet, cuja estreia no país ocorre a partir desta sexta-feira (9).

Além disso, o filme aponta os motivos diversos que teriam levado a um excesso de indicações de cesarianas, a não necessidade de tantas intervenções no bebê logo após o nascimento, a frequente falta de contato imediato dos filhos com as mães, nos dois tipos de partos, e o aumento de crianças prematuras ou com complicações que demandam uma UTI neonatal depois de uma cesárea, ligadas ao fato de que a criança ainda não estava "pronta" para nascer.
De acordo com Érica de Paula, que fez a pesquisa e o roteiro do documentário, ele não mostra o "outro lado", das vantagens da cesariana, porque "a visão contrária é o que a gente vê 24 horas por dia, sete dias por semana. Os 90 minutos que tínhamos para fazer o filme foram usados justamente para mostrar esse outro lado".
Parto na banheira é cena do filme (Foto: Divulgação)Parto em banheira é outra cena (Foto: Divulgação)
Cesáreas 'limitadas' a 15%
Segundo a obstetriz (profissional da saúde que atua em partos) Ana Cristina Duarte, que participou do documentário, "o que se calcula é que não mais do que 15% das mulheres têm problemas de saúde ou da dinâmica do parto que necessite algum tipo de intervenção". O problema, de acordo com os especialistas, é que os casos complicados são muito marcantes.

Essa também é a porcentagem recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o limite máximo ideal de cesarianas em cada país. Mas em hospitais privados do Brasil, por exemplo, o número de cirurgias desse tipo chega a 90%, principalmente nas regiões Sul e Sudeste – o que vem sendo chamado por especialistas de "epidemia oculta" entre as classes sociais mais altas.
"Não é possível que quase 100% das mulheres tenham defeitos, problemas, e não possam ter bebês de forma natural. Nossos corpos não foram feitos para isso?", destaca Ana Cristina.
A obstetra Fernanda Macedo, outra entrevistada de "O renascimento do parto", acrescenta: "A cesariana é uma cirurgia maravilhosa que salva vidas todos os dias, mas ela não é para ser feita em todas as pacientes, de uma maneira desnecessária, fora do trabalho de parto. Quando mal indicada, põe o bebê em três vezes mais risco que o normal. (...) Hoje em dia, o parto no Brasil passou a ser um ato cirúrgico, em vez de um evento fisiológico".
A visão contrária é o que a gente vê 24 horas por dia, sete dias por semana. Os 90 minutos que tínhamos para fazer o filme foram usados justamente para mostrar esse outro lado"
Érica de Paula,
roteirista do filme
"O paciente tem todo aquele ranço cultural de achar que o parto cesáreo é mais controlado, menos arriscado, que não tem risco nenhum, que o bebê dele vai ser salvo. (...) O médico, por sua vez, apesar de ter aprendido que o parto normal é seguro, que é bom para mãe e para o bebê, acaba acreditando um pouco nessa falsa verdade de que o parto cesáreo é mais seguro", diz Fernanda.
Para o obstetra Paulo Nicolau, que não participou do filme, mas compareceu à pré-estreia em São Paulo na segunda-feira (5), muitas pacientes acham "chique" fazer cesariana e logo pedem para o médico.
"O segundo problema é que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não regula essa situação, e o médico recebe cerca de R$ 200, R$ 300 por parto. O terceiro ponto é que, se der algum problema na criança – como paralisia –, e o caso for para a Justiça, a primeira coisa que o juiz vai perguntar é por que o médico não fez uma cesariana", enumera Nicolau. Segundo ele, os médicos atualmente estão desaprendendo a fazer parto normal, e a maioria já não sabe.
No filme, a obstetra Melania Amorim afirma que, "quando se entrevistam mulheres no pós-parto, elas muitas vezes acreditam que houve uma indicação real de cesariana. (Mas) Quando se entrevistam os médicos, eles vão atribuir a culpa da cesariana a uma decisão da mulher".
Cena do documentário 'O renascimento do parto', que estreia nesta sexta em SP (Foto: Divulgação)
Filme debate parto natural e cesárea, e nascimento

ocorrido no hospital ou em casa (Foto: Divulgação)
'Motivos' para o parto não ser vaginal
De acordo com a obstetriz Ana Cristina Duarte, quase tudo hoje em dia se tornou motivo para uma indicação de cesárea, muitas vezes sem necessidade.

"São dezenas de motivos: pressão alta, cordão umbilical enrolado no pescoço, falta de dilatação, bebê grande ou pequeno demais, mãe velha (acima de 30 ou 35 anos) ou jovem demais, gorda ou magra demais, sedentária, diabética. Também dizem que o parto normal dói demais, que a mulher pode ficar larga", diz Ana Cristina.
Segundo o obstetra Ricardo Chaves, muitas cesáreas são feitas por conveniência médica – já que são agendadas com antecedência e duram de 15 a 20 minutos, o que permite ao profissional voltar para o consultório, em vez de passar até 12 horas acompanhando um trabalho de parto.
"A gente tem muito mais internações em UTIs nas vésperas de grandes feriados, (...) porque evidentemente (os médicos) querem passar o feriado sem o susto de terem que sair de casa para atender um parto, mas isso faz parte da nossa escolha", diz Chaves.
A obstetra Fernanda Macedo complementa: "O valor que o plano paga não compensa você desmarcar um consultório inteiro. Você ganha mais numa tarde em consultório do que num parto. O plano de saúde, os hospitais não têm interesse na gestante de parto normal".
A mulher precisa confiar no próprio corpo e no poder que tem. Não somos frágeis e incapazes"
Ana Paula Caldas,
pediatra e neonatologista
'Cabeça moderna atrapalha'
Na opinião da antropóloga e parteira mexicana Naoli Vinaver, que também fala no filme, "a cabeça da mulher moderna atrapalha muito", pois muitas são inseguras e se acham incapazes de dar à luz sozinhas.

Segundo a obstetriz Ana Cristina Duarte, a maioria das mães diz no início da gravidez que quer parto normal, mas muda de opinião ao longo do pré-natal. "Minam a coragem da mulher", acredita.
A pediatra e neonatologista Ana Paula Caldas, que participou de um debate sobre o documentário após a pré-estreia na capital paulista, destacou que "a mulher precisa confiar no próprio corpo e no poder que tem. Não somos frágeis e incapazes".
Para ela, ter um médico na sala de parto é o mesmo que ter um pediatra como baby-sitter. "É uma formação muito cara para atender a uma coisa tão básica, que é o parto. O caminho é tirar isso da mão do médico e deixar para as parteiras e obstetrizes", avalia.
Uma das mães que deram depoimento no filme é a nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia, mulher do ator Márcio Garcia – que têm três filhos: o primeiro nascido por cesárea, a segunda por parto normal no hospital e o terceiro também natural, mas em casa.
"É muito legal você encarar a gestação não como um estado de alerta, de preocupação, de que pode dar alguma coisa errada, e sim 'Olha que bacana, ela está gerando uma vida, é uma gravida linda, olha que legal, que bênção'", diz Andréa no filme.
Ela também participou do programa Encontro com Fátima Bernardes desta quarta-feira (7), quando lembrou de sua segunda experiência como mãe. Ao engravidar de Nina, ela quis ter parto normal, mas sua médica disse que "uma vez cesárea, sempre cesárea".
"Eu olhei pra ela, tomei um susto e falei: 'Ué, mas eu não vou poder passar por essa experiência?' Ela não levou em consideração que eu sou jovem, saudável, me alimento bem, faço atividade física, ioga, me preparo, respiração, tudo isso. Então tive que ir para São Paulo fazer o parto normal", contou.
A roteirista Érica de Paula compara o parto normal a escalar uma montanha, e o pré-natal ao preparo da mochila. "Se você tem cãibra, para, respira. Aí pensa: se já chegou até aí, você transcende, supera o limite, dá conta. É diferente do que ir de helicóptero para ver a vista, você a alcançou", diz.
O nascimento humano conjuga no mesmo momento os três eventos mais temidos da humanidade: vida, morte e sexualidade"
Ricardo Jones,
obstetra
Interação mãe-filho e ritualização
O documentário também aborda questões como a importância de um contato íntimo entre a mãe e o bebê assim que ele nasce, em vez de a criança ser levada primeiro para fazer procedimentos médicos que poderiam esperar, na visão dos especialistas entrevistados. Além disso, eles acreditam que intervir demais pode trazer mais problemas que soluções.
"Geralmente, não é para fazer nada com o bebê, são cacoetes de procedimentos, uma esteira de linha de produção. A criança não precisa ser pesada na hora, não vai diminuir ou aumentar de tamanho nas próximas duas horas. O bebê precisa de vínculo, tem muita oxitocina e precisa se apaixonar pela mãe – e vice-versa", analisou a pediatra e neonatologista Ana Paula Caldas após a pré-estreia.
A ginecologista e obstetra Carla Andreucci, que falou no debate em São Paulo, acredita que há um manejo excessivo dos bebês, com colírio nos olhos, antisséptico nos genitais, aspiração no nariz e sonda retal – em vez de esperar a primeira evacuação para ver se está tudo bem com a criança.  "A ausculta do coração, (a verificação) dos sinais vitais, tudo isso pode ser feito no colo da mãe", diz.
A ausculta do coração, (a verificação) dos sinais vitais, tudo isso pode ser feito no colo da mãe"
Carla Andreucci,
ginecologista e obstetra
Parto em casa
O documentário aborda, ainda, a vontade de muitas mulheres terem parto normal e longe do ambiente hospitalar. Segundo o filme, 1% dos partos realizados atualmente no Brasil ocorre em casa. E os especialistas ouvidos reforçam que esses casos devem ser gestações de baixo risco e que, ao desconfiar de algum problema, a paciente deve ser encaminhada para um hospital.
"O lugar mais adequado para a mulher ter seu filho é, segundo a OMS, onde ela se sente segura. Para muitas mulheres, o lugar mais seguro é a sua casa; para outras, é uma casa de parto; e para outras vai continuar sendo o hospital. E todas elas têm que ser contempladas pelo nosso sistema de saúde", avalia o obstetra Ricardo Jones.
Segundo a antropóloga Robbie Davis-Floyd, 20% dos partos na Holanda em 2011 foram domiciliares, e a taxa de cesarianas no país é de 15%.
"No mundo, o ideal seriam as parteiras profissionais atenderem de 70% a 80% dos partos, e os obstetras, de 20% a 30%", afirma Robbie.
A OMS considera profissionais habilitados para assistência ao parto os médicos obstetras, os médicos da família, as enfermeiras obstetras e as parteiras formadas ou obstetrizes, enumera a obstetra Melania Amorim.
No mundo, o ideal seriam as parteiras profissionais atenderem de 70% a 80% dos partos, e os obstetras, de 20% a 30%"
Robbie Davis-Floyd,
antropóloga
Soluções possíveis
Para Érica de Paula, que realizou o filme ao lado do marido, Eduardo Chauvet, e atua como doula (assistente de parto) desde 2009, é difícil falar em uma única solução para o problema do excesso de cesarianas e da falta de humanização nos nascimentos, pois ele tem muitas causas.
"As mulheres precisam se informar mais, aumentar a demanda pelo parto normal, os profissionais devem ter uma visão mais fisiológica do processo, e o governo e as agências reguladoras precisam fazer pressão para que haja uma indicação real de cesariana", diz Érica.
A ginecologista e obstetra Carla Andreucci concorda: "A mudança das mulheres é mais fácil do que mudar os profissionais, que já estão inseridos no mercado".


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Crianças Terceirizadas- Dr. José Martins Filho

Os médicos afirmam ser indispensável a presença da mãe no primeiro ano de vida da criança, pois é nessa fase que os bebês criam vínculo com a mãe. Bebês criados em creches, ou com avós, criam vínculos com as professoras e as avós.

A primeira infância é um período que não pode ser negligenciado pelas mães. E isso não é uma questão de abandonar carreira, dons, sonhos...,é apenas uma fase!

É uma fase onde as mães se doam aos filhos, e escolhem um estilo de vida mais saudável para sua família.




sexta-feira, 14 de junho de 2013

Relato do Parto Nena (LINDO!)

Hoje vim contar uma linda história, um relato de parto de uma gestação que acompanhei desde o início. 

Sempre profetizo que a maravilhosa experiência que vivi em minhas gestações, partos e criação dos meus filhos possa ser vivida também por outras mulheres que assim como eu creem no poder e provisão de Deus. E essa história é de um casal que acreditou, de uma jovem guerreira que tem provado da fidelidade do Senhor, e mostrado que o Reino de Deus pode estar em nossos lares assim como no céu.

Rosangela, Pacheco e Abigail, para vocês com carinho:

Era uma vez um lindo casal, já casados ha um bom tempo e sem filhos.

Eles queriam muito iniciar a família, mas os medos e as incertezas eram muitos... Afinal hoje em dia não está fácil para ninguém, são contas para pagar e compromissos financeiros. Mas eles receberam uma palavra de que Deus sustentaria aquela família com toda a provisão necessária!

Quando entendemos que somos representantes de Deus para amar e cuidar dos filhos que Ele quer nos dar, temos fé então, para crer que o Senhor é o provedor de cada vida e de cada família que obedece a esse princípio. Eles creram em seus profetas, e tudo começou a acontecer!

Aquela jovem esposa se dispôs diante de Deus a ser mãe, e o cuidado que dedicaria aos seus filhos seria consagrado a Deus como um ministério em tempo integral. 

É uma questão de fé deixar que Deus sustente seu ministério materno, Ele não dá uma visão, ou uma missão sem dar a provisão. Deus está procurando mulheres que querem assumir esse Ministério! Ela correspondeu com o chamado de Deus, deixou tudo pra trás e assumiu seu ministério materno!

“Nunca vencemos a Deus no dar”, e pouco tempo depois de dado o primeiro passo de fé, veio à resposta de Deus em um teste de laboratório que trazia a notícia: Positivo!

A gestação foi abençoada, e com a barriguinha que ia crescendo ia chegando também a provisão de Deus, trazendo de tantas maneiras tudo o que seria necessário para a chegada daquele bebê. 

Finalmente os nove meses se completaram e às 6h da manhã do dia 04 de junho de 2013, atendi ao telefone, era a Rosangela (Nena) avisando que as contrações haviam começado às 3h da madrugada ainda irregulares, mas não haviam parado até aquele horário. Peguei minha “bolsa de doula” que tinha tudo o que pudesse ajudar a relaxar e aliviar as dores dela desde chocolate, massageador, cd´s, aromatizador de ambiente... e por aí vai... e saí correndo para a casa da gravidinha. Com o coração feliz eu sabia: ”hoje é dia de festa!!” 

Cheguei lá e comecei a cronometrar as contrações, os paizinhos de primeira viagem estavam bem, e muito felizes, logo começamos a dar risada entre uma contração e outra, a felicidade estava no ar!




Só para informar, esse sorriso todo foi durante uma contração, hehe! 


Entre uma contração e outra, ela aproveitou para se embelezar e estar bem linda para a chegada da Abigail


Nada melhor do que estar no conforto do lar, desfrutando de paz e tranquilidade durante o trabalho de parto.


...O tempo ia passando e ela estava radiante, pois sabia que a cada contração se aproximava a hora de ver o rostinho de seu bebê!!


O corpo é quem comanda o trabalho de parto. Tem hora que o corpo pede pra relaxar, na cama ou no chuveiro... e tem hora que o corpo pede pra caminhar (ajuda na dilatação e no alívio das dores) e com ela foi assim, correspondendo com todas as fases do TP (trabalho de parto).


Aproveitando as horas de trabalho de parto (que podem ser muitas ou nem tanto...), para conferir o quartinho da bebê e dar os últimos retoques. ;)


Papai se despedindo antes de ir trabalhar. Sim, ele foi trabalhar tranquilo e na torcida, pois com contrações ainda irregulares sabemos que o trabalho de parto ainda vai demorar, não há motivo para alardes...Depois que as contrações ficam regulares (Ex.:de 3 em 3 minutos ) aí sim podemos oficializar o trabalho de parto, e decidir qual é o melhor momento de procurar o hospital! E lembrando que um trabalho de parto ativo pode durar de 8 à 12 horas ou mais, por isso quanto mais tempo puder ficar em casa melhor... 


É importante relaxar, aproveitar as ultimas horas de barrigão.

Até 13h47, eu já havia anotado 70 contrações, de muitas que ainda viriam!


A mulher em trabalho de parto tem o direito de viver esse momento plenamente, externar suas sensações, suas dores, emitir sons, falar, cantar, chorar...enfim deixar seu corpo conduzir todo o processo que é natural e perfeito. Isso não é sofrimento, essa é a sintonia que conduz ao nascimento. Toda mulher merece um parto respeitoso, merece ser auxiliada, compreendida, orientada, bem tratada, massageada, encorajada, acarinhada... E eu seguia zelando por tudo isso e vivendo intensamente cada minuto daquele trabalho de parto...


Já eram 16h30, e estávamos com 3 horas e meia de trabalho de parto ativo ( caracterizado por contrações regulares) , então a Nena seguindo o seu "já" instinto materno, achou que poderia ser um bom momento para irmos para o hospital. Conversamos a questão de ela permanecer calma e continuar correspondendo com o corpo mesmo estando em ambiente hospitalar. Precisávamos garantir que o belo trabalho que havia sido feito em casa até então teria sequencia e que nada atrapalharia o nosso foco.


Chegamos no hospital...e o tempo de espera antes de ser atendida significa oportunidade de caminhar mais um pouco. Quanto mais caminha, mais dilata!


Papai Pacheco sempre sereno e carinhoso curtindo todas as fases do Trabalho de Parto.


Pronta para ser examinada.


Esse é o cardiotoco, exame que faz a avaliação do bem estar fetal. 


E finalmente, a notícia mais esperada do TP: 10cm de dilatação!!! Com apenas 6 horas de trabalho de parto ativo, um enorme sorriso no rosto e dilatação total! Excelente trabalho Nena!!


Agora só resta aguardar enquanto o bebê desce no canal do parto.A bola ajuda a acelerar a rotação e a descida do bebê em períodos expulsivos longos que foi o caso dela. 


A chegada do Bebê se resume em esperar e esperar...o apoio do pai é fundamental neste momento tão íntimo do casal.


As intervenções médicas são indicadas apenas em caso de real necessidade, estourar a bolsa por exemplo é uma intervenção que em alguns casos específicos pode ser bem vinda. Como no caso da Nena, já a algumas horas com dilatação completa, só restava estourar a bolsa para que a neném descesse.

E então...


Ás 23h15, olha quem veio para o colo da mamãe...Abigail nasceu linda, rosadinha, com o mínimo de intervenção médica, de Parto Normal e chorando forte para avisar ao mundo que chegou! 




Agora sim a família está completa! Abigail que significa "RAZÃO DE ALEGRIA", veio trazendo muita felicidade para o papai e a mamãe!

É com muita emoção que finalizo esse relato de parto, grata por testemunhar das bençãos que o Senhor realizou através da fé desse casal. Realmente a presença de Deus era muito forte naquele dia, e como a palavra que trago em meu coração, eu sei: "a alegria do Senhor é a nossa força"!!
Nena e Pacheco vocês foram lindos em todo o tempo!
Felicidades à essa família abençoada!!


Eu sou Magridt Gollnick da Luz e esse é o Blog Mães no Reino. 
A reprodução deste conteúdo é permitida, desde que sejam mencionados os devidos créditos a autoria e fonte.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Testemunho: Casa X Ministério

Olá amadas, vim compartilhar um testemunho que assim como muitos outros pelo mundo, tem confirmado que Deus vem restaurando o seu propósito original para as famílias!

Testemunho da Giselle Gomes Lima Alves.

Hoje no mundo em que vivemos, há tantas cobranças em relação ao que a mulher deve fazer. Cuidar da casa e dos filhos, já nem passa pela mente da maioria delas, o que as interessa é a sua carreira, dinheiro, bens, felicidade, todavia, muitas se esqueceram de valores simples, mas que pode fazer toda a diferença em suas vidas, como o de se casar e constituir uma família. Não importa o que elas tenham que abrir mão, o importante para elas é onde vão conseguir chegar e pode ser que seja assim no ministério também. 

Infelizmente, existem mulheres que esquecem do esposo, dos filhos e da casa e passam o dia em um escritório dentro do prédio da igreja. Isso é triste, pois enquanto ela está "edificando" o Reino, o seu casamento, sua casa, sua família estão sendo destruídos aos poucos, e ela nem percebe. 

Não fomos chamadas por Deus para fazer coisas na igreja, primeiramente fomos chamadas a ser esposas, mães, donas de casa e depois nos envolvermos no ministério. Porém o que vemos às vezes é o oposto. O escritório da igreja está lindo, bem cuidado, limpo, mas a casa está uma desordem total, os filhos fazem o que querem e quando o marido precisa trocar de camisa, ele não tem nenhuma passada ou ao menos limpa em seu guarda-roupa, isso muito me entristece. Como mulher de Deus, você precisa discernir em Deus o tempo que você está vivendo, e saber o que priorizar. Como vivemos longe da família e a mão-de-obra aqui é muito cara, então não temos empregada, babá, passadeira, diarista e nem parentes para nos ajudar com as tarefas da casa e com as crianças. Algumas mulheres podem olhar isso como uma desvantagem, mas aprendi com meu esposo a sempre enxergar com a ótica positiva e vejo como um privilégio eu poder cuidar dos nossos filhos e da nossa casa, pois gasto tempo com eles, os educo, não passo esse encargo para uma babá e estou envolvida no ministério também, mas a minha prioridade hoje é minha família. Algumas pessoas sempre me pergutam, como eu consigo sobreviver??? Decidi viver debaixo da graça de Deus, pois é ela que nos sustenta, nos dá sabedoria e nos ajuda em tudo, inclusive a remir o nosso tempo, pois com tantas tarefas que temos, é somente pela graça que conseguimos executar com êxito cada uma delas.

Giselle  é casada com Márcio, mãe de dois filhos, Arthur e Sophia e é juntamente com seu esposo supervisora da Vinnha Internacional Flórida.


Via M. em Deus

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Click Gestante - Projeto de Apoio Mães no Reino

Olá amadas, hoje vamos mostrar o resultado de um trabalho que faz parte do Projeto de Apoio: o registro da gestação através de uma sessão de fotos. A mamãe de segunda viagem Irene(9 meses de gestação), tinha o desejo de guardar de uma maneira especial as recordações de sua linda barriga. Nenhum cenário poderia representar melhor a fase que Irene está vivendo senão a mãe natureza, e foi em sintonia com ela que realizamos os clicks.
O dia estava lindo e a luz do sol deixou a gravidinha ainda mais radiante!!

Confira algumas fotos:







Você também pode fazer lindas fotos de maneira caseira e registrar as fases da gestação, o segredo é conseguir boa iluminação e cenários coloridos ao ar livre. Aproveite o jardim, o play do seu prédio, ou a pracinha do bairro, esteja linda e sorridente, e tudo ficará perfeito!

E então qual dos clicks da Irene você gostou mais?

Figurino: Daiana Quintino
Make e cabelo: Magridt G.da Luz
Fotos: Magridt e Daiana


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mãe não tem férias! Rs.....



Com muita alegria estamos tirando férias nos EUA todos juntos.... Aleluia, pois as 2 vezes que fui ao exterior para ministrar fiquei longe dos meus filhos por 2 semanas, isso foi muito ruim!!!
Mas, desta vez estamos com eles e nossas férias estão sendo bem longas!!!

Está sendo muito bom, maravilhoso!!!! Conhecemos a neve, brincamos nela, fomos ao Aquário de Boston, conhecemos muitas pessoas, os meninos ganharam muitos presentes, tudo perfeito.

Estamos hospedados na casa de um casal de pastores que tem 2 meninas da idade deles, eles estão nos acolhendo muito bem e os meninos estão se divertindo demais.

Sou grata a Deus por tudo o que nos tem proporcionado.

Quero compartilhar algo interessante que acontece com nós mamães (pelo menos comigo). Por mais que estamos de férias, longe de casa, sem compromissos, não existe férias para nós.... rsrrsrsr

Sabe porque? Estamos com nossos filhos a todo momento nos chamando, temos hora para acordar, dormir, dar almoço e jantar....

Algumas frases básicas que ouço todos os dias, sem excessão:

- Mamãe to com fomeeeeee
- Mamãe acabei..... vem me limpar....
- Mamãe acabei, vem me trocar?
- Mamãe to com sede....
- Mamãe o irmão brigou comigo....
- Mamãe me faz dormir.... conta história.... canta música.... ora comigo.....
- Mamãe, mamãe, mamãe....

Ufa!!!! Se cada vez que eles dissesem mamãe eu ganhasse 1 real, kkkkk estaria rica!!!!

Bom, apesar de tudo quero aproveitar ao máximo este tempo com meus filhos, curtir cada momento.
Muitas vezes estou cansada, só o Senhor para renovar minhas forças.....

Realmente mãe nao tem férias.... as crianças tem muuuuuuita energia para gastar, precisamos de disposição para aguentar o pique deles!

Já que mãe não tem férias mesmo, vamos curtir as férias dos nossos filhos junto com eles, sentar no chão e jogar um bom jogo, brincar de cabaninha, jogar video game, assistir um filme, jogar bola, brincar na neve (rsss), vamos nos divertir muito, porque a infância passa rápido demais e o que passou, passou... depois não temos como voltar.

Vamos voltar a ser criança!!!! Ser os verdadeiros amigos de nossos filhos no qual eles possam confiar!!!

Fica aí o meu convite....

Boas férias e um ótimo 2013 para as Mães no Reino!























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